domingo, 30 de setembro de 2012












sábado, 29 de setembro de 2012

Saudade é cama vazia
É não poder dividir
É calar pra ninguém ouvir
É não te ter aqui...

Circo


Cá estou eu no picadeiro.
Malabarista dos meus erros...
Revendo os palhaços que vivi
equilibrando emoções
perdendo noções
chorando desilusões
Jogada aos leões
famintos...
Trapezista sem redes
na mágica lona (des)colorida
da minha vida !
E se são os olhos as "janelas da alma"
que a minha mão seja a porta de entrada
de uma moradia simples,sem requintes
onde o amor habite, sem farsa
onde meu verso se espalhe em cada palavra.
Ora!! Não te enganes...
A realidade é diferente do que se vê
E os enganos são tantos...E os amores tão frágeis
Mera forma de querer. Real (des)engano
É como dizer ,eu te amo,sem nem saber por quê.

RU(S)GAS










Olho a matéria que envelhece
Marcas que o tempo faz em mim
 Ah!! A maturidade!!
Novas rugas que se acumulam
E não vão partir
Fotografia da vida que passa
Rapidamente
Amarrotando frágil cetim
Num rosto que sobrevive
 À tempestades vis
Minhas  mãos  se fazem
Estendidas 
E concretizam
E lutam 
E gritam, sim!
Em minha vida,
Velhos são os sonhos ,o  combate
- no Interior de mim-
Não me perco em  brigas,
 com tempo de ataque
questionáveis (re)leituras
 tortas interpretações nem tão sútis,
 paródias de rusgas frágeis
Pobres retóricas ruins
Que se acumulam em desvatagem
e só me fazem prosseguir.
 

EXTRAVIO










Nos perdemos de nós
Extraviamos nossos planos 
Penduramos nossos sonhos
 em varais de melancólica solidão
 no frio doído da distância
 Ficamos sós
Sem o" bom dia" cotidiano
Sem a alegria da cumplicidade
Sem amor
Sem vontades